“Eu tenho um pensamento sobre a função do estado na economia, que é a de fomentar, controlar e regular. O resto deixa por conta dos empresários. O estado não pode ser um gargalo no desenvolvimento”, explica Roberto Andrade.
Os 53 distritos industriais sob a responsabilidade do Governo de Minas serão objeto de um diagnóstico para verificar potencialidades e gargalos, e dez deles serão escolhidos para revitalização. A informação foi prestada pelo presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), Marco Antônio Castelo Branco, com a colaboração do superintendente de Desenvolvimento Industrial da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), Adair Marques.
Os dois participaram de audiência pública da Comissão de Turismo, Indústria, Comércio e Cooperativismo da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), realizada nesta terça-feira (11). A reunião teve como objetivo discutir o papel dos distritos Industriais na interiorização do desenvolvimento, no fomento industrial e na geração de empregos, e conhecer os projetos desenvolvidos nesses espaços.
Para o deputado Roberto Andrade, o poder público não pode ser um entrave ao desenvolvimento. “O empreendedor não pode esperar dois anos para instalar seu negócio porque o estado não libera a licença ambiental”, exemplificou. Ele também lembrou que outras ameaças preocupam as autoridades da Zona da Mata, onde ele tem atuação majoritária. “Estamos preocupados com a concorrência dos Estados do Rio e Espírito Santo, que promovem a guerra fiscal”, lamentou. Para ele, não adianta ter distrito industrial se as empresas forem embora para outros estados. Ele avalia ser fundamental descentralizar o desenvolvimento no Estado.
Confira o vídeo da participação do deputado Roberto Andrade na audiência.
Fonte: Assessoria de Comunicação – Roberto Andrade (com informações da ALMG)