Por solicitação do deputado Roberto Andrade, será debatida na Assembleia Legislativa de Minas Gerais a situação do Aeroporto da Pampulha. Com a recente concessão da administração do aeroporto para o Governo de Minas, o deputado considera pertinente reacender o antigo debate sobre o aproveitamento logístico do terminal.

No dia 17 de junho deste ano, uma portaria revogou a atribuição da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) de administrar o Aeroporto Carlos Drummond de Andrade, mais conhecido como Aeroporto da Pampulha. O local, que já chegou a ser o principal aeroporto do estado, é utilizado principalmente para aviação executiva.

Para o deputado, é preciso discutir os serviços que podem ser agregados ao terminal da Pampulha e o retorno dos voos regionais é um deles.

Na justificativa, Roberto Andrade afirmou que debater um modelo de gestão que não onere os cofres públicos e contemple cidades de médio porte com novas rotas de aviação é fundamental. “O aumento do número de voos regionais proporcionará mais desenvolvimento econômico e empregos para o estado”, salientou.

Voos para a Zona da Mata

No ano passado, a Codemge (Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais) suspendeu o projeto Voe Minas e, consequentemente, os voos para Viçosa. Ao propor um novo modelo de gestão para o Aeroporto da Pampulha, o deputado Roberto Andrade espera abrir caminho para que novas companhias aéreas operem estes trechos. Em sua visão, é preciso encontrar um modelo que não onere o estado, através de parcerias público-privadas.