Em reunião com o secretário de governo do estado, Igor Eto, o deputado Roberto Andrade e o reitor da Universidade Federal de Viçosa (UFV), professor Demetrius David da Silva, solicitaram a liberação do prédio do aeroporto de Viçosa, que estava cedido ao Instituto Estadual de Florestas (IEF) de Minas Gerais. A tentativa de equacionar a questão vem ao encontro do desejo da Prefeitura de Viçosa de revitalizar o aeroporto, e para tanto, é necessário que o prédio esteja liberado.
A área do aeroporto, que pertence à Universidade Federal de Viçosa, foi cedida para a Prefeitura por um período de 34 anos. Falta apenas a cessão do prédio que era utilizado para abrigar uma força tarefa de combate a incêndios, que já foi desativada. O reitor da UFV destacou o interesse da universidade em resolver a situação e dar ao local uma destinação adequada.
O objetivo da Prefeitura, que estava representada na reunião pela secretária municipal de Desenvolvimento Econômico, Ivone Maria Pires, é ampliar o uso do espaço físico do local, além de aumentar o número de voos, explorar parcerias institucionais e levar visibilidade para o município, que atualmente não conta com uma agenda ativa de pousos e decolagens.
A Prefeitura de Viçosa pretende ainda utilizar o prédio para implantar salas de embarque/desembarque, banheiros para passageiros, salas de aula e auditório para cursos de aviação, entre outras finalidades.
O deputado Roberto Andrade ressaltou a importância da revitalização do aeroporto para o desenvolvimento econômico da região. “Tenho trabalhado em busca de recursos que viabilizem o projeto do aeroporto. Um espaço bem estruturado permitirá a ampliação das atividades comerciais, vai gerar mais empregos e abrirá as portas para o desenvolvimento regional”.
Na reunião, o diretor do IEF, Antônio Malard, garantiu que dará prosseguimento ao processo para finalizar o termo de cessão e solicitou apenas que a pista do aeroporto seja liberada para uso do esquadrão de combate a incêndio, em caso de necessidade.
O secretário Igor Eto salientou que manter o espaço vazio e desativado não é interesse do governo, ressaltou que fará o possível para possibilitar a revitalização do aeroporto e garantir a reutilização deste espaço, que é fundamental para o desenvolvimento da Zona da Mata e de Minas Gerais.