O deputado Roberto Andrade (PSB) entrou com uma representação no Ministério Público Federal e na Polícia Federal para identificar os autores da onda de notícias falsas, as chamadas “fake news”, que vem sendo disseminada em Viçosa a respeito de sua candidatura. O parlamentar afirma que é vítima de “um jogo político baixo e sujo” e pede que os autores sejam identificados e punidos.
Neste fim de semana, foi divulgada, no aplicativo de mensagens WhatsApp, a falsa notícia de que a candidatura do deputado à reeleição teria sido indeferida pela Justiça Eleitoral. Segundo Roberto Andrade, os fraudadores utilizaram o indeferimento da coligação partidária “Juntos por Minas”, que dava sustentação à candidatura de Márcio Lacerda ao Governo de Minas, para provocar confusão e prejudicar sua campanha. O candidato e atual deputado explicou a situação.
“No TRE-MG havia dois pedidos de registro de candidaturas do PSB, feitos pelas duas correntes que disputavam a direção do partido. Um registro foi feito pela direção estadual, na coligação ‘Unidos com o Povo’, e o outro, pelo ex-prefeito de BH Marcio Lacerda, na coligação ‘Juntos por Minas’. Este último registro foi indeferido, e a coligação, impugnada. Mas a minha candidatura continua registrada na coligação ‘Unidos com o Povo’”, esclareceu Roberto Andrade.
O parlamentar disse que o intuito dos boatos é desmobilizar sua rede de apoiadores e confundir os eleitores. “Vamos apurar e processar os responsáveis pela propagação dessas mentiras. Não estamos brincando de ser candidato. Muito pelo contrário, estamos trabalhando em mais de 60 cidades. Nossa candidatura é séria e não busca a promoção pessoal, pensando nas próximas eleições municipais. Sou candidato a deputado estadual, e não a prefeito de Viçosa”, explicou o deputado.
Roberto Andrade também desafiou os adversários a apresentarem denúncias reais contra sua candidatura, e não informações inverídicas. “Se os nossos adversários têm alguma informação que desabone a minha pessoa, que procurem os órgãos competentes, que são a Promotoria, o Judiciário e a Polícia, e façam a denúncia”, provocou.
Na representação, o deputado requer que a Justiça Eleitoral tome as providências cabíveis, inclusive oficiar o WhatsApp para que preserve todos os elementos referentes à publicação fraudulenta e seus dados respectivos, com identificação correta do autor, da conta utilizada, do número de telefone, entre outras informações.
Roberto Andrade disse que confia na Polícia Federal e na Justiça Eleitoral para esclarecer a denúncia e punir os autores, “com a urgência que o fato requer, em defesa da lisura das eleições”. De acordo com o parlamentar, uma campanha limpa “se faz com a divulgação das virtudes do candidato e de suas propostas e ideias, e não com a difusão de informações mentirosas e negativas que atingem irresponsavelmente uma candidatura”.
Fonte: Assessoria de Comunicação – Roberto Andrade