A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em parceria com instituições públicas e privadas, iniciou a preparação do Fórum Técnico Ciência, Pesquisa, Tecnologia e Inovação, que tem o objetivo de recolher sugestões para elaboração do Plano Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação.
A intenção é resgatar a importância desse setor, no momento em que ele enfrenta severos cortes orçamentários, em nível federal e estadual, o que provoca a fuga de pesquisadores e talentos para outros estados e exterior.
“Ciência e tecnologia são fundamentais para o avanço da sociedade. Cabe a elas aprimorar a produção de alimentos, remédios, insumos, equipamentos, da informática, a qualidade de vida das pessoas. É difícil imaginar com seria o mundo atual sem a contribuição da ciência ao longo do história e é nosso dever não deixar de valorizar esse setor em Minas Gerais”, afirma o deputado Roberto Andrade.
Apelos pela preservação e recuperação dos investimentos em pesquisa foram unânimes entre os participantes do evento, tais como a reitora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Sandra Goulart Almeida, e o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), Evaldo Vilela.
A expectativa de Vilela é chegar ao final do ano com apenas cerca de R$ 100 milhões destinados à Fapemig, de um orçamento inicialmente previsto de R$ 430 milhões. Segundo ele, tal corte fará com que milhares bolsistas de pós-graduação não tenham como trabalhar adequadamente, já que não haverá recursos para a execução dos projetos.