O presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico da Assembleia de Minas, deputado Roberto Andrade, defendeu que o mecanismo mais eficiente para tirar o Brasil da crise é a geração de emprego e renda para a população. O pronunciamento foi feito na reunião desta terça-feira (27), quando se discutia o projeto de lei que fomenta as empresas de inovação tecnológica, conhecidas como “startups”.
“Eu sempre digo que, sem desenvolvimento econômico, o nosso país não vai sair do buraco em que está. Não adianta a gente falar em distribuir riquezas sem geração de emprego, sem geração de renda, sem geração de impostos”, explicou o parlamentar.
O Projeto de Lei nº 3.578/2016 dispõe sobre a política estadual de estímulo, incentivo e promoção ao desenvolvimento local das startups mineiras. Embora Minas Gerais já seja referência quando o assunto é startup, entrar nesse mercado requer paciência, sobretudo, frente à burocracia que pode fechar a empresa antes mesmo de ela começar a funcionar. Além dos entraves burocráticos, gargalos com a legislação trabalhista e tributária são queixas comuns no meio.
De acordo com a proposta, entende-se que startup é o ato de começar algo, normalmente, relacionado ao empreendedorismo tecnológico. “São empresas que estão no início de suas atividades e que buscam explorar atividades inovadoras no mercado. São empresas jovens, que buscam a inovação em qualquer área ou ramo de atividade, procurando desenvolver um modelo de negócio escalável e que seja repetível”, diz o texto. Estima-se que no estado existam cerca de 350 empresas do tipo.
Na ocasião, o deputado também falou da importância dos municípios mineiros descobrirem sua vocação socioeconômica e citou a cidade de Nova Serrana, polo calçadista, como exemplo. “Cada região tem que descobrir sua vocação, para que as cidades menores possam ser fortes em um determinado segmento da economia”, disse.
Confira pronunciamento do deputado.
Fonte: Assessoria de Comunicação – Roberto Andrade